sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Ponto zero


"Pulinho rápido ali, fuxico básico aqui e eu ainda estou no mesmo ponto de partida.
Com uma sensação de que o ano passou e eu não vi. De que novamente vai chegar dezembro e minha cabeça ainda está lá pela metade de maio.
Todo mundo tá lá na frente... mas eu tô correndo, juro! Só que a minha corrida parece marcha lenta comparada ao ritmo do mundo. Eu que só queria parar e contemplar a paisagem!"


Descobri este texto, por acaso (?), dentro de uma agenda. Foi escrito por mim há exatos 18 anos e acreditem, está tão atual que não resisti e trouxe para cá. Mera coincidência ou simplesmente um ciclo inesgotável de repetições?
Sei lá...

quinta-feira, 18 de junho de 2009

No sense

Se eu já andava descrente de "quase" tudo, agora vem mais esta bomba. 
O STF decidiu que para ser jornalista não será mais necessário ter diploma... ( e olha que foram oito votos a favor e apenas 1 contra)
Ahãããã... deixa ver se entendi... 
Meu pai investiu o dinheiro dele em minha formação acadêmica, pagou moradia, alimentação, transporte, material didático, etc, etc, etc... para no fim alguém vir dizer que NADA disso era necessário? 
É o Brasil, minha gente!
Também, por que pensar diferente? Se não exigem diploma para presidente, para quê exigirem para jornalista?


quarta-feira, 10 de junho de 2009

Aderi

Que coisinha genial o twitter...  
Já fazia tempo que tinha me cadastrado, mas ainda não tinha tido curiosidade nem vontade de mexer. Agora, comecei a perceber que "meio" mundo está conectado e que de lá saem pensamentos e ideias bem interessantes.
Claaaaro,  antes que alguém me pergunte, existe muita abobrinha e muita conversa fiada, mas nada que não seja resolvido com uma deletada caprichada. E, mais a mais, sempre rola alguma besteira com conteúdo, que valha ao menos uma risadinha. 
Como esta do Marcelotas (Marcelo Tas), hoje cedo.

"O twitter é como pátio de hospício: todo mundo falando sozinho, 
eventualmente alguém responde..."


Pode ser que alguém consiga fazer diferente, mas o twitter é acima de tudo um desafio. Conseguir escrever algo interessante e impactante, em apenas 140 caracteres, não é tão simples como parece.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Bom senso

Ficar uns dias sem escrever no BOX têm suas mazelas... 
Primeiro - Fico com saudades dos amigos que fiz na web e me sinto um tanto egoísta em visitar os blogs anonimamente e não deixar recados...
Segundo - A preguiça para recomeçar a postar parece dominar a mente e aqueles pensamentos e ideias que antes borbulhavam na minha cabeça pedindo ansiosamente para sair, ficam meio desorientados quando sentem que chegou a hora. O que era mesmo que queria escrever? Por que vim até aqui? Ah... deixa pra outro dia!
Terceiro - Quando recobro a consciência, percebo que as minhas palavras já não são mais tão urgentes quanto antes... Escrever para quê? Tem tanta coisa legal acontecendo na web que não preciso mais me dar ao trabalho. 
Conclusão - Depois de fuçar e navegar tanto por aí, a gente se dá conta de que a vida real está passando lá fora e EU estou aqui, como mera espectadora dos acontecimentos, presa no teclado, escrevendo abobrinhas... Melhor ocupar a mente com outros projetos.
Bem... resumindo...  esta é a explicação para quem sentiu minha falta e me pergunta o que está acontecendo por aqui!
Pode ser só mais uma fase de recolhimento, depois passa, sei lá... 

sexta-feira, 6 de março de 2009

Você pode ser a próxima

Fui fisgada literalmente pela saga Twilight. Romântica que sou, não poderia ser diferente... 
Movida mais por curiosidade, do que por interesse literário ao ler Crepúsculo, admito que me surpreendi varando noites acordada para ver se a paixão de Bella Swan por Edward Cullen conseguiria resistir aos obstáculos impostos pelo amor proibido. E como qualquer best-seller que se preze, fui lançada sem amarras para uma aventura surreal,  repleta de magia.
Já estou no terceiro livro da série, Eclipse, e não me parece que vou conseguir saciar minha curiosidade. Só não pretendo ficar suspirando por um vampiro com jeito de príncipe encantado, como milhares de adolescentes por aí...


Ainda não  assisti ao filme, mas pelo que vi no YouTube a beleza de Robert Pattinson é o único ingrediente capaz de seduzir as cinéfilas de verdade. 
Alguém aí discorda?

quarta-feira, 4 de março de 2009

Óbvio ululante

Sinceramente, não sei porque a imprensa ainda cobre camarotes de Carnaval. Se republicasse as notas do ano passado, não faria muita diferença. Seria o mesmo lero-lero de sempre. Luana Piovani iria chegar com um namorado, iria brigar com ele no meio da festa, iria fazer as pazes antes do fim e terminaria a noite arrepiando as carrapetas como DJ convidada. 
O convidado internacional iria olhar rapidamente o samba na apoteose, tirar umas fotos forçadas e dizer que achou o Carnaval um desbunde. Alguém duvida?
Como as escolas estão cada vez mais iguais também, até as fotos poderiam ser as mesmas de carnavais anteriores...
A diferença mais gritante é com relação ao corpo sarado das musas e rainhas de bateria, que a cada ano cresce em volume e massa muscular. O que é isso gente? Nunca vi tanto hormônio e anabolizante junto. Ou seria silicone estrategicamente colocado? Prefiro ficar sem resposta, até porque  acho horrível transformar formas tão femininas em esculturas andróginas de mau gosto.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Viajar é bom demais !!!

Voltei no último sábado e estou passando por aqui rapidinho para dizer que tudo correu muito bem e que já estou me organizando para colocar aqui algumas fotos da viagem. Agradeço a todos que deixaram seus recadinhos no BOX enquanto estive fora e prometo ir colocando em dia minhas visitas pelos blogs amigos. Esperem só mais uns dias... 

Se isto é possível, posso dizer que já estou com saudades dos dias maravilhosos que passamos. Sol, alegria, alto astral, entusiasmo e magia nos acompanharam em todos estes 18 dias de férias. 
Apesar do cansaço e da maratona que é percorrer os parques da Disney,  da Universal, além do Aquatica e Sea World, ainda encontramos forças para encarar os shoppings outlets com promoções fantásticas para "nós" (brasileiros residentes). Some-se a isso um grupo de 16 pessoas animadas, sendo 7 crianças, vocês podem imaginar como foram nossas férias.
O saldo final foi super positivo e já estamos pensando no próximo roteiro.  

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Natal mágico



Provavelmente, este será meio último post de 2008.
Apesar de não aparecer por aqui tanto quanto gostaria, não estou me despedindo por muito tempo.
Estou apenas saindo de férias (bem merecidas!) por 18dias, com o maridão e filhos, para passar Natal e Ano Novo num dos lugares mais mágicos que conheço.... O Walt Disney World!
Estou nos preparativos finais, que é uma das melhores coisas que existem.... Arrumar malas com roupas de calor, para os dias mais quentes e de frio para as noites geladas à beira dos lagos de Epcot.
Nesta época do ano os parques ficam lotados, com filas enormes, eu sei, mas não importa. As crianças estão contando nos dedos os dias para a viagem. E só falam dos brinquedos que querem ganhar de Natal.
Já fiz uma listinha dos remédios importantes que não posso esquecer (com filhos pequenos a gente leva quase uma farmácia inteira!) e já tratei de encadernar o livrinho-guia (feito por mim e com a ajuda do "fabuloso" Google maps) com os roteiros de todos os passeios que faremos.
Desta vez, vamos com um grupo de amigos e filhos, num total de 16 pessoas. Vai ser a primeira vez que viajo com tanta gente... uhhhh... que punk!
Na volta prometo colocar fotos desta experiência, que com certeza, será inesquecível.
Que todos tenham um Feliz Natal e um ótimo ano novo.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Por aí...

Vocês já repararam como uma simples frase escrita num jornal ou numa propaganda, ou um trecho de música ouvida num bar e até mesmo uma conversa pescada por acaso na rua, transformam o nosso dia para melhor? Aconteceu comigo.
Dia desses numa fila de banco estressante ouvi duas "comadres" conversando animadamente sobre uma terceira pessoa, viúva, que conseguiu um namorado.
_ Pô, ela tá muito bem... arrumou namorado, tá mais bonita e emagreceu!
_ Quem dera fosse comigo...  Nem sei mais o que é dar um beijo na boca! Faz tempo que não faço isso...
_ Muito tempo mesmo, né? 
_ Quase dez anos, mulher! Sabe o que é isso?
_ É... (disse a outra, com cara de paisagem...)

Depois de ouvir as duas, saí até mais leve do banco e nem pensei em reclamar do tempo perdido na fila.
Corri para casa e me deliciei em ver o maridão ali, bem pertinho!

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

O Vento e o Sol

Ter filhos em idade escolar pode ser muitas vezes cansativo e extenuante. Final de ano, então, acaba sendo mais puxado. Tem sempre deveres, pesquisas, provas, além de eventos de encerramento do ano letivo. Mas, tirando pequenos desvios de percurso, é sempre uma experiência prazerosa e gratificante... 
Basta ver a quantidade de mães corujas chorando e fotografando o filhinho que acaba de concluir o ano.
É sempre um revival.  A gente acaba revendo nossa própria história, só que com outros olhos, os olhos de mãe!
Pois foi numa dessas tarefas que as mães se propõem a fazer, que re-descobri o prazer de ler as fábulas de Esopo. E trouxe um texto dele aqui para vocês apreciarem...


"O vento e o sol estavam disputando qual dos dois era o mais forte. De repente, viram um viajante que vinha caminhando.
- Sei como decidir nosso caso. Aquele que coseguir fazer o viajante tirar o casaco, será o mais forte. Você começa, propôs o sol, retirando-se para trás de uma nuvem.
O vento começou a soprar com toda a força. Quanto mais soprava, mais o homem ajustava o casaco ao corpo. Desesperado, então o vento retirou-se.
O sol saiu de seu esconderijo e brilhou com todo o esplendor sobre o homem, que logo setiu calor e despiu o paletó."


(O amor constroi, a violência arruína)

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Temperamental...

Tá chegando o verão, mas por aqui o tempo tem estado meio doido, ultimamente. É possível ter as quatro estações do ano em um único dia. Sol e calor (pela manhã), chuva (TODAS AS TARDES) e frio (durante a noite).

Por conta disso peguei uma rinite alérgica, que não me larga de jeito nenhum. Nem com reza braba! Vou torcer para os dias lindos de verão chegarem correndo... e levar de vez esta instabilidade.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

De olho na xêpa!

De uns tempos para cá, comecei a fazer feira toda semana e abasteço minha casa com o que há de melhor e mais fresquinho que tem na região (para os desavisados, moro em Petrópolis e esta cidade é um das grandes produtoras de hortaliças do estado do Rio). Cansei de pagar caro por frutas, legumes e verduras, que não têm cheiro nem sabor. Além do que, não custa nada prestigiar a produção local.  
O problema é que acabo me empolgando e saio comprando tudo o que vejo pela frente e depois fico sem espaço na cozinha e também na geladeira!
O marido já me conhece e nem se espanta...  Só vai alertando, por exemplo, quando as frutas começam a passar do ponto. Aí entro em ação e vou para a cozinha tentar aproveitar o que ainda não foi para o lixo.
Comecei então a pesquisar novas receitas pela internet, já que minha criatividade anda a zero e minhas receitas já não fazem tanto sucesso por aqui. O resultado me surpreendeu! Encontrei alguns blogs e sites gastronômicos de ótima qualidade. As fotos são de deixar qualquer um de água na boca.
Dêem uma passadimha pelo chucrute com salsicha e depois me falem se não estou certa!
Aliás, a autora deste blog deve ter dedinhos de fada, porque consegue manter outro blog delicioso sobre seus assuntos pessoais. Vale a pena dar uma olhada, aqui.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

A vitória da democracia




Obama venceu e eu estou vibrando muito daqui! 
Não sei se só eu estou sentindo isso ou se todo mundo está com a mesma sensação...  Mas, só com esta vitória, Obama já conseguiu deixar um sopro de esperança e de leveza no ar...
Acho que agora o nosso planeta vai ser capaz de sonhar por um mundo melhor! A-le-lu-ia!
Que venham mais boas notícias.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

'Para Francisco' agora em livro

Boas novas para quem já acompanhava o blog Para Francisco. Agora os textos da publicitária Cris se transformaram em livro, com lançamento previsto para 18/novembro, em Belo Hhorizonte e 25/novembro, em São Paulo.
Mas se você não consegue esperar até lá, clique aqui para adquirir o livro antecipadamente.
Leitura mais do que recomendada!

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Quem também acaba de lançar seu novo livro é o Fabricio Carpinejar. "Canalha!", é um livro de crônicas do escritor e jornalista gaúcho. É uma leitura divertida do homem moderno, perplexo e desorientado com as transformações de comportamento e a mudança dos papéis familiares.
Engraçado que eu sempre vi o Carpinejar como um homem de alma feminina e quem o lê (no novo blog) sabe bem do que estou falando. Acho que este livro veio para quebrar este paradigma...
Uma coisa é certa... se depender do talento dele, este livro tem tudo para se tornar um campeão de vendas.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Cadê o bom senso?

Quase ia me esquecendo de comentar essa história com vocês. Fiquei um tanto impressionada com a escola da Gávea, supermoderna, do tipo alternativa e cara, onde estudam muitos filhos de famosos, ter demitido um professor de português e literatura porque ele escreve contos eróticos.
Para quem não soube, vou resumir: o sujeito nunca falou de seus textos para os alunos, jamais cogitou indicá-los como leitura e coisa e tal. São poemas que ele escreve em sua vida particular e pronto. Só que alguns alunos mais velhos, que gostaram de uma palestra que o professor deu a eles, foram pesquisar na internet, descobriram os poemas eróticos e passaram a trocar os textos entre si. Uma das mães descobriu e tocou o terror na escola. Resultado: a direção sugeriu que o professor pedisse demissão, ele se recusou e acabou demitido.
O que estava me dando agonia até agora é que nenhuma das celebridades cujos filhos estudam lá tinha se manifestado. Então o Toni Belotto resolveu aparecer dizendo que vai falar com a direção da escola para entender exatamente o que aconteceu, porque para ele o fato de um professor ter publicado livro de poemas eróticos não faz dele um mau professor.
Ufa, eu não esperava outra posição do Toni Belotto mesmo.
Agora vamos ver se os outros pais vão se manifestar.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Atração literal

Livros sempre fizeram a minha cabeça. Desde pequena sempre me interessei por leitura... e diga-se de passagem, de todos os tipos: gibis, fábulas infantis, revistas para adolescentes (capricho era a favorita!), Agatha Christie, dicionários, poesia e best-sellers. Acho que meu pai era o maior incentivador. Lembro dele trazendo a revistinha do Círculo do Livro para eu escolher o que queria e eu já me deliciava apenas lendo os resumos dos livros.

Comecei ali a entender o prazer de recebr um livro pelo correio. Era uma espera ansiosa e cheia de espectativa. Quando os livros chegavam esquecia tudo ao meu redor e me dedicava de corpo e alma aquele universo maravilhoso das letras. É desta época que peguei o hábito de cheirar o livro, sentir o aroma das folhas novas ainda sem manuseio, analisar a textura do papel e a escola da tipografia. Sou exigente e acho que é por isso que não consigo comprar livros muito usados em sebo. Não ligo se estiver rabiscado, com anotações, acho até que personaliza o livro... mas comprar um livro velho, com folhas desbotadas e sujas de tanto manuseio, não é nada atraente, né?

É claro que fiz muitas escolhas erradas e elas hoje fazem parte da minha singela biblioteca. São inúmeros os livros que só consegui ler até o segundo capítulo, apesar das críticas favoráveis, cheias de elogios. Hoje, confesso, escolho um livro pelo autor, pelo assunto ou porque recebi elogios confiáveis a respeito (que é garantia de acerto), mas muitas vezes a decisão não é tão racional e me deixo levar pela capa ou simplesmente pelo título.

A verdade é que parece que determinados livros te escolhem e não o inverso. Eles te atraem de alguma forma, que se tornam irresistíveis. Entre tantos títulos de uma livraria você percebe que um, especialmente "aquele", te chama, clamando por leitura. Sorte sua se só um te conquista. Pior é quando você não consegue deixar para trás nenhum dos cinco que escolheu.

Aí você compra, leva para casa e a simples presença deles ali já te acalma e te conforta. Estou com três livros à espera de leitura e com outros dois em andamento. Como sou uma mulher de fases, muitas vezes leio dois intercalados, quase sempre de assuntos completamente antagônicos. Acho que é para dar uma equilibrada...

Ainda bem que aqui em casa nós dois gostamos de ler e como era de se esperar, estamos passando isso para as crianças naturalmente. O problema é conseguir administrar a grana para ninguém sair prejudicado, afinal somos quatro com idades e interesses bem diferentes.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Cai o pano (Bruna Bianchi - parte II)

Já faz um tempinho que não escrevo aqui e já estava começando a ficar com saudades do blog. Mas esta não é a razão principal pela qual voltei a escrever depois deste período em jejum.
Volto, porque me senti na obrigação de publicar as últimas repercussões a respeito de um post que escrevi sobre a estilista Bruna Bianchi. Apesar de ser uma tarefa difícil, pretendo ser imparcial nesta história, que já tomou rumos inesperados.

Há alguns dias atrás recebi um depoimento nos comentários do post, que me fizeram refletir bastante sobre o acontecido.
Neste depoimento assinado por David Goldman, ex-marido de Bruna e pai de seu filho Sean (8 anos), revela em detalhes uma história que ainda não foi noticiada (como deveria) pela imprensa brasileira. Ele revela que Bruna foi embora dos EUA levando o filho deles, Sean, na época com 4 anos, dizendo que iria passar férias no Brasil. Tão logo chegou ao Rio de Janeiro, Bruna avisou ao marido que não voltaria mais e que queria a separação.

De lá para cá muita coisa aconteceu e as visitas ao filho se tornaram impossíveis. De acordo com David, após o divórcio (realizado no Brasil), Bruna proibiu o menino de ter contato com o pai. Esta história teve repercussão nos EUA e saiu até na ABC News. David criou um website para divulgar o ocorrido e procurar ajuda, mas de nada adiantou.

Após a morte de Bruna, ele achou que seria mais fácil reaver o filho e retomar a guarda da criança, afinal de contas ele é o pai biológico e legítimo. Mas, amparado pelas leis brasileiras, a família de Bruna se recusa a negociar a guarda do menino. E agora, João Lins e Silva, o segundo marido de Bruna, é quem está pleiteando a guarda definitiva de Sean.

Não conheci Bruna pessoalmente, para saber os motivos que a fizeram tomar tal atitude e nem conheço David para poder dar a minha versão da história. Apenas resolvi trazer para cá as informações que chegaram até a mim, para cada um tirar suas próprias conclusões ou quem saber ajudar a resolver esta difícil situação.

Lamento o que aconteceu com Bruna e me apiedo com a luta de David pela guarda do filho, mas lamento mais ainda o sofrimento que o pequeno Sean deve estar passando agora...
Além de ter sido afastado do pai involuntariamente, ele acaba de perder a mãe.
Como será que está a cabeça deste menino? God bless him!

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Deixa a onda me levar...

Tenho a sensação clara de que quando as coisas vão mal, consigo escrever melhor... Se é que posso dizer isso sem parecer arrogante, nem presunçosa.

A verdade é que quando estou cheia de questionamentos de vida minha "produção literária" se torna mais volumosa. Gosto de colocar no papel meus pensamentos e minhas inquietações. E tem épocas que elas são muito intensas e até me fazem perder o rumo. Mas isso não vem ao caso (agora), não é mesmo?!

Este blog sempre foi uma maneira de eu conversar comigo mesma e com os muitos amigos que encontrei por aí. São trocas de afagos, de elogios, além de desabafos e de muita informação. E tem horas, que a gente fica meio num vazio, não porque deixou de pensar ou perdeu a capacidade de questionar.
Então... vou dar um tempinho para mim. E daqui há pouco volto com fôlego total, novamente, para fazer juz ao nome.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Gentileza gera gentileza

Quem dera esta frase-mantra do profeta Gentileza fosse utilizada com mais frequência nos dias de hoje. Percebo claramente uma abstinência de palavras carinhosas e educadas por grande parte das passoas... principalmente nas consideradas educadas.
Não custa nada dar um "Bom dia", "Boa noite", "Como vai?" ou simplesmente "Obrigado" para o seu vizinho que abriu a porta do elevador ou se encontrou na portaria do prédio (só para dar um exemplo).

No meu prédio, por acaso, tem de tudo. Os simpáticos, os educados e aqueles que nem conseguem olhar o outro e cumprimentar adequadamente. Conheço uma família inteira que não consegue ser cordial, nem educado com ninguém. Nem o porteiro que segura a porta recebe um "muito obrigado". Na verdade, o homem da casa me cumprimenta quando está sem a mulher. Quer coisa mais terrível e repugnante?
Como não consigo digerir isso... parei de falar!

Não sei se isso é mais comum na cidade em que moro, ou se é coisa do carioca, ou se é simplesmente uma falta de educação nacional, mas esse desrespeito pelo próximo tem me deixado cada dia mais revoltada.
A gente sofre isso no trânsito, com as pessoas nas ruas, no comércio... Antes ficava calada e só resmungava comigo mesma. Mas, de uns tempos para cá, passei a falar mais alto e quando alguém deixa de agradecer eu faço questão de recordá-la dos bons modos.
Será que estou ficando também sem respeito pelo próximo? Ou estou deixando de ser tão boba? Sei lá... acho que minha tolerência é que está ficando zero.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Adeus, Bruna...

Esta semana recebi uma notícia que me deixou um tanto desnorteada.
Soube da morte de uma jovem empresária do ramo de moda infantil, Bruna Bianchi, em decorrência de complicações no parto. Não a conhecia pessoalmente, mas só em saber que ela deixou um filho de 8 anos, marido e uma filhinha recém-nascida para criar, fico completamente sem palavras.

Como pode nos dias de hoje, com tantos recursos, com tanta tecnologia, exames pré-natais, ultrasom em 3D... pessoas perderem sua vida por causa de um parto?
Apesar de estarmos em um país de terceiro mundo, este fato não aconteceu num bairro de subúrbio, com uma mulher carente, sem recursos, nem plano de saúde.
Aconteceu na Clínica São José, uma das mais conceituadas clínicas da zona Sul do Rio de Janeiro, onde metade da população feminina (que pode pagar) resolve ter seus filhos.

Bruna Bianchi, tinha acabado de fazer 34 anos (por coincidência no mesmo dia que eu - 15/agosto) e muito provavelmente estava ansiosa pelo nascimento da primeira filha! Além de sócia da grife infantil feminina Bisi, Bruna era uma das personagens mais queridas do mundo da moda. Sua loja, já conhecida das mães cariocas, era uma espécie de Daslu para crianças. Lá pode-se encontrar roupas descoladas para meninas que já se preocupam em estar na moda, tal qual a mãe.

Que Deus proteja e cuide da pequena Chiara e de seu irmão Sean!